Este mel de Rosmaninho (cristalização extra fina) foi sujeito, após embalamento, a temperaturas controladas, inferiores à temperatura ambiente, que provocaram uma cristalização rápida e muito fina. Tem uma consistência ideal para barrar.
Dos dois principais açúcares do mel – glucose e frutose – a glucose, menos solúvel que a frutose, tende a precipitar sob a forma de cristais. O mel fica opaco e tende a solidificar. Diz-se, então, que o mel “cristalizou”. Conforme a sua origem floral, há méis que cristalizam em poucos meses e outros que demoram um ano ou mais a cristalizar.
TEXTO DO FOLHETO
Estamos em 1898 e Jorge de Almeida Lima adquire e explora as suas primeiras colmeias na Quinta do Lameiro, em São Domingos de Benfica, Lisboa. Em 1974, os seus trinetos iniciam-se na actividade apícola quando decidem recuperar as velhas colmeias.
Primeiro na Quinta do Lameiro e, a partir de 1979, na Serra da Malcata, instalando a sua empresa em Penamacor.
Este Mel de Rosmaninho é produzido nas serras do interior de Portugal, onde as abelhas encontram vastas áreas de rosmaninho silvestre (Lavandula stoechas) integradas numa flora e fauna quase intactas, graças à baixa actividade humana e ausência de poluição.
Da Serra da Malcata para sul, ao longo das serranias que ladeiam os rios Pônsul e Erges, no interior Alentejano e na serra Algarvia e, para norte, nas margens do rio Côa e nas regiões montanhosas entre os rios Tua e Sabor (terra quente trasmontana), Serramel produz e selecciona este mel de cor clara e suave paladar aromático. A sua produção e extracção são feitas de forma tradicional.